Data: 04-04-2012
Criterio:
Avaliador: Marcus Alberto Nadruz Coelho
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie com distribuição em todas as regiões brasileiras, incluindo diversas unidades de conservação (SNUC).
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Gomphrena vaga Mart.;
Família: Amaranthaceae
Sinônimos:
Publicada originalmente por Martius em 1826, a espécie apresenta variação foliar bastante considerável, tanto em indivíduos diferentes como no mesmo individuo, sobretudo quando se observa ramos jovens e adultos (Siqueira, 1991). Conhecida pelos índios Karajás como Thoronoé (Siqueira, 1987).
A espécie foi mencionada como medicinal por Siqueira (1983), sendo empregada pelos índios Karajás como analgésica (dor de dente).
Siqueira (2002) afirma que a população de G. vaga é mais frequentes nas regiões litorâneas de Mata Atlântica.
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo amplamente distribuída nos Estados das regiões Norte (Pará), Nordeste (Piauí, Paraíba, Pernambuco, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (Siqueira, 1987; 1991; Marchioretto et al., 2012). A espécie apresenta padrão de distribuição regional amplo (sensu Marchioretto et al., 2008) ocorrendo em sete regiões fisiográficas do Estado do Rio Grande do Sul.
Planta subarbustiva (Siqueira, 1991; 2002), podendo ser encontrada em diferentes formações florestais, cerradões (Siqueira, 1987; 1991; 2002) e Formações Campestres (Marchioretto, 2009) associadas aos biomas Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado (Marchioretto et al., 2012).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes
Em diversas regiões na qual a espécie ocorre, ameaças antrópicas incidem em diferentes níveis e e severidade, podendo comprometer localmente a perpetuação das subpopulações deste táxon (Pillar et al. 2009).
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).
- SIQUEIRA, J.C IN: RIZZO, J.A. Amaranthaceae. 1989.
- ADRIANA TAKAHASHI. Ecologia da vegetação em bancadas lateriticas em Corumbá, MS. Tese de Doutorado. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, 2010.
- MARCHIORETTO, M.S.; SENNA, L.; SIQUEIRA, J.C. Amaranthaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB000042>.
- MARCHIORETTO, M.S. ET AL. Biogeografia da família Amaranthaceae no Rio Grande do Sul. Pesquisas, Botânica, n. n. 59, p. p. 171-190., 2008.
- CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, RIO GRANDE DO SUL. Decreto estadual CONSEMA n. 42.099 de 31 de dezembro de 2002. Declara as espécies da flora nativa ameaçadas de extinção no estado do Rio Grande do Sul e da outras providências, Palácio Piratini, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 31 dez. 2002, 2002.
- SIQUEIRA, J.C. Amaranthaceae. São Paulo, SP: FAPESP, 2002.
- MARCHIORETTO, M.S. Amaranthaceae. 2009.
- JOSAFÁ CARLOS DE SIQUEIRA. Contribuição ao conhecimento taxonomico das epécies de Gomphrena L. (Amaranthaceae) que ocorrem nas regiões sudeste e centro-oeste do Brasil. Dissertação de Mestrado. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 1983.
- JOSAFÁ CARLOS DE SIQUEIRA. O gênero Gomphrena L. (Amaranthaceae) no Brasil. Tese de Doutorado. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 1991.
- MARCHIORETTO, M.S. Comunicação pessoal da especialista Maria Salete Marchioretto para o analista de dados Eduardo Fernandez, pesquisador do CNCFlora, 2012.
CNCFlora. Gomphrena vaga in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Gomphrena vaga
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 04/04/2012 - 19:37:41